George Hotz
George Francis Hotz, apelidado geohot, million75 ou simplesmente mil, é famoso por ter trabalhado com outras pessoas para desbloquear o iPhone, permitindo que o aparelho seja usado com outras operadoras, diferente da intenção da Apple em disponibilizar para seus clientes apenas o uso com a AT&T. Hotz também criou um Jailbreak para o IPhone OS e desenvolveu um método de crackear o PlayStation 3. O hacker norte-americano George Hotz, disponibilizou ferramentas capazes de assinar digitalmente softwares caseiros (homebrews) para rodar no Playstation 3. Hotz disponibiliza também um software capaz de desbloquear PS3s com o firmware 3.55, no qual podem rodar os softwares assinados com suas ferramentas. A presença da assinatura faz o console pensar que o programa foi autorizado pela Sony, da mesma forma que uma assinatura manuscrita autentica um cheque ou contrato.
“GeoHot” é conhecido por ter hackeado o iPhone e por ter criado um hack para o PS3 no início de 2010. Como medida preventiva, a Sony retirou a função “OtherOS”, que permitia o desbloqueio do console com a técnica de Hotz.
Atualmente George Hotz e muitos outros hackers envolvidos estão enfrentando um processo da gigante Sony por terem distribuído uma ferramenta pela internet que permite alterar a chave de criptografia do Playstation 3 e assim fazendo poder rodar "HomeBrews" (Um tipo de programa caseiro) no PS3 e até mesmo colocar Mods em jogos e tambem fazer "Backups" de jogos originais.
Laurence Rook
Jovem de 13 anos cria campainha que faz ligação para celular.
O estudante britânico garante que deve faturar cerca de R$ 650.000 em pedidos de compra do aparelho, que ajuda na comunicação entre morador e visitante.
Quando alguém toca a campainha da residência que possui o produto instalado, a chamada, que normalmente seria para um interfone localizado dentro da casa, vai direto para o celular do morador, permitindo a comunicação entre os dois pontos.
Desse modo, é possível avisar que você não se encontra na residência no momento ou então que já está a caminho para abrir a porta, por exemplo. Além disso, ruídos são produzidos dentro do local para simular a presença de alguém e evitar que ladrões pensem que a casa está vazia, por exemplo.
O sucesso entre os moradores da região não foi o único ponto positivo para o jovem: apesar do invento não ser uma novidade (uma companhia holandesa lançou um serviço similar para celulares com GSM, em 2007), ele já recebeu mais de 20 mil pedidos de compra e espera receber cerca de 250 mil libras (aproximadamente R$ 650 mil) de lucro – isso só nos próximos meses.
Rook teve o apoio de amigos da família, como Paula Ward, uma inventora renomada no país que ajudou na divulgação do produto. Ele levou um ano para desenvolver um protótipo da Smart Bell (que o levou ao primeiro lugar em um concurso em sua escola) e agora já pensa em vendas em escala comercial, em parceria com uma empresa chinesa. A campainha deve ser lançada oficialmente na Inglaterra em setembro, custando cerca de R$ 100.www.tecmundo.com.br
Pedro Franceschi
Ele tem apenas 13 anos, mas foi capaz de abalar uma empresa do porte da Apple. O que ele fez? Mais conhecido na Web como pH, Pedro Franceschi é um renomado desenvolvedor de aplicativos para iPhone e iPod e também um ex-hacker dos mesmos aparelhos. Em 2008, foi responsável pelo desbloqueio de muitos deles, inclusive fora do país – com o dinheiro que cobrava dos conhecidos pelo desbloqueio, R$ 50 de cada, ele comprou seu primeiro iPhone. O jovem gênio, cujo interesse por programação começou aos oito anos de idade, ganhou notoriedade no mundo dos geeks ao criar utilitários que facilitavam a vida daqueles que compravam iPhones e buscavam, digamos, “liberdade” para os aparelhos. Acabou sendo aceito como membro do iBlogeek.com, respeitada comunidade de mestres da programação voltada para o mundo Apple. Um ano depois do desbloqueio do iPhone ele já tinha dezenas de aplicativos disponíveis na Web. Duas ferramentas criadas por ele fizeram particular sucesso, principalmente na blogosfera internacional: o Quick2gPwner, primeira ferramenta simplificada com interface gráfica para Jailbreak de iPod Touch 2G do mundo, e o QuickOiB, para instalar o iPhone Linux de forma simples. Em sua palestra, Pedro contou suas façanhas e seus novos projetos, que inclui um aplicativo do TEDxSudeste para iPhone.
Thomas Suarez
Thomas Suarez tem uma paixão diferente dos outros meninos da escola. Ao invés de curtir games ou programas de computador, ele gosta mesmo é de programar os jogos e aplicativos. O menino de 12 anos que está na sexta série se apresentou no TED de Manhattan Beach e contou sobre os apps para iPhone que já desenvolveu. Um deles é o Bustin Jieber para dar porrada no astro Justin Bieber.
– Muitas pessoas na minha escola não gostam muito de Justin Bieber – explicou.
Thomas que tem como ídolo Steve Jobs, conta que começou a programar com o Software Development Kit da Apple e precisou persuadir seus pais para que pagassem a taxa de 99 dólares para que ele pudesse disponibilizar seus aplicativos na App Store. Hoje, o menino lidera o clube de Apps na escola e, em conjunto com professores e colegas, desenvolve aplicativos educativos e de graça para os estudantes. O ponto alto da apresentação de Thomas, que sabe falar muito bem e entreter o público, foi quando ele brincou que hoje em dia, os alunos sabem um pouco mais sobre tecnologia do que os professores. Ah, ele tem até sua própria empresa, a Carrot Corp (www.carrotcorp.com).
Como visto no vídeo, o pequeno desenvolvedor se apresenta de forma muito similar ao Steve (que certamente lhe serviu de inspiração). Os gestos, as falas, as pausas, a apresentação em geral nos lembra as características do gênio da Maçã.
Rafael Costa
Toda semana, 15 mil aplicativos chegam à App Store. Muitos nascem no Brasil. A Apple conta com 4.800 desenvolvedores brasileiros. Foi à porta desse clube que foi bater Rafael Costa, 12 anos. Para surpresa dele, ela se abriu.
Como a Apple não aceita menores de idade, o pai de Rafael, Luiz Cláudio Costa, assumiu as formalidades. Porém, quem escreveu o Sweet Tweet foi o menino. Desenvolvimento não é a seara do pai, nem da mãe, Patrícia Costa. Ser aceito na App Store, no início deste mês, para Rafael, já era vitória, mas 230 downloads três dias após ser lançado superou as expectativas.
Por enquanto, ele não ganhou dinheiro. Ele optou pelo download gratuito - aberto a patrocínios -, mas não descarta cobrar no futuro.
- Primeiro as pessoas precisam degustar e gostar.
O discurso de empreendedor flui como o de desenvolvedor; ele explica que se preocupou "em maximizar a segurança; a cada twittada que envia, o usuário digita login e senha."
Você já enviou um post do iPhone? É preciso logar, digitar usuário e senha, carregar imagens e posts de terceiros e atualizar telas. O Sweet Tweet corta caminho. Login, senha, post e enviar! Simples, mas só de usar. A criação foi complexa.
Rafael conta que baixou o kit fornecido pela Apple (SDK). Por conta da documentação em inglês foi estudar o idioma. Depois, debruçou-se sobre o MacBook. Chegava da escola, fazia as tarefas e ia para o escritório, que fica em sua casa. "Perguntava o que estava fazendo e ele respondia: trabalhando!", recorda Patrícia.
SweetTweet é um dos 225 mil aplicativos da Apple Store
Em julho, Rafael concluiu o aplicativo e mandou para a App Store. Pediram correções. A mãe conta que ela e o pai incentivaram o garoto a "buscar as soluções, mas sem pressionar; se era o que queria, tinha que ir atrás". Rafael fez a tarefa sugerida pela App Store e reenviou. Duas semanas depois, o aplicativo foi aceito.
Agora, o Sweet Tweet está no rol de outros 225 mil aplicativos nas prateleiras da App Store. Parece um grão de areia na praia, mas a idade do desenvolvedor o faz um grão de destaque.
A Apple Brasil não sabe informar quantos desenvolvedores podem ser menores de idade, já que a loja só sela contrato com pessoas com mais de 18 anos: por isso, muitos recorrem aos pais na hora de firmar contrato - mas, até hoje, a própria empresa não teve notícia de um garoto de 12 anos no Brasil que tenha escrito um aplicativo aceito na loja virtual.
Nascido no Rio de Janeiro, depois de morar em várias cidades do Brasil, inclusive em Belo Horizonte, Rafael sempre adorou tecnologia. Aos quatro anos usava e-mail e, aos nove, criou o próprio browser - RC Navegador - em Delphi. O programa nunca saiu do computador porque "era muito fraquinho". Mas já estava antenado com o mercado, em uma época em que browsers anônimos encontravam lugar ao sol na web.
Desistiu do RC quando ganhou o iPhone e passou a explorar o aparelho. A mãe conta que Rafael "diz que Steve Jobs é um gênio e que um dia vai trabalhar ao lado dele!". Na trilha do sonho, Rafael quer fazer um curso de programação. Advinha onde? Em Cupertino, nos Estados Unidos, berço da Apple.
No ano que vem, o garoto deve ir aos Estados Unidos, mas teme não ter acesso ao curso por causa da pouca idade. Enquanto isso, tenta criar uma versão do Sweet Tweet para iPad. Segundo Patrícia, ele passa todas as tardes à frente do computador e, se ela pergunta o que está fazendo, ele diz que está trabalhando. Alguém duvida?
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